Courbet: o pintor das paisagens vaginais[1]
Lilany Pacheco
Entra a luz azul da Paris de 1866 pela janela de um estúdio. Cheira a tabaco, vinho branco e terebentina. Sobre um lençol revolto de preguiça e luxúria uma modelo abre suas pernas. Na tela o artista Courbet mergulha o pincel e descobre a cor rosa mais perturbadora da História da Arte. Uma pincelada de rosa erotizante para mostrar um sexo que parece a ponto de devorar o espectador. (Bosc, 1973)
O homem que pintou A origem do mundo, um dos quadros mais audaciosos da História, é o protagonista do romance do escritor francês David Bosc[2]. Courbet sofre os dias de seu exílio na Suíça enquanto deambula, divaga e agoniza nas páginas desse livro. Um Courbet a ponto de morrer, que tenta esquecer seus dias na Paris selvagem, sangrenta e fabulosa da Comuna. Bosc disseca em um romance-biografia, ou biografia romanceada, um Courbet prematuramente envelhecido, silencioso, que recorda seus quadros e que caminha pelas ruas, inchado pelo vinho. Morrerá no último dia de 1877 de cirrose. Já não é o artista que, com sua obra realista e voraz, tentava dinamitar o romantismo. Um Courbet que apenas recorda que o século XIX entrou para colocar o mundo de cabeça para baixo e deixá-lo limpo de neoclassicistas, românticos, simbolistas e historicistas. O artista que joga a cortina em um mundo para começar outro. Justo quando o impressionismo e a fotografia estão prestes a irromper, liberando o artista de ter que copiar a realidade. Um homem na fronteira, na terra de ninguém, no abismo.
A origem do mundo saiu do atelier do célebre Courbet sem título. Já havia sido chamado de Tableau X. O título definitivo foi dado por um dos seus primeiros donos, um barítono francês. Segundo Teyssedre[3], historiador e crítico de arte, o quadro de Courbet causou tanto espanto entre os críticos de arte do final do século XIX que muitos foram incapazes de definir o seu estilo. O francês Edmond de Goncourt, crítico de arte, se disse embaraçado e escreveu: "Diante desta tela que eu jamais havia visto, devo parabenizar Courbet: esse ventre é belo como um nu de Correggio", um pintor da Renascença italiana, observação que acabou sendo vetada e ele demitido. Outro crítico conhecido da época, o escritor Maxime du Camp, amigo de Gustave Flaubert, fez um ataque direto ao quadro: "Uma mulher em tamanho natural, extraordinariamente pintada, mas com um inconcebível esquecimento do resto do corpo". Bernard Teyssedre faz também, no seu livro, uma observação histórica a respeito dos quadros que exploravam o nu feminino na época. Segundo ele, em 1865, Edouard Manet havia apresentado no salão de Paris o seu L'Olympia, pintura que também foi considerada escandalosa, mas da qual o espectador conseguia manter a distância do "sexo" feminino. A diferença de L'Origine du Monde, escreveu Teyssedre, é que a pintura conseguiu quebrar esse invisível confim que separa a obra da realidade.
Vetado às exposições, o quadro caiu no esquecimento e foi parar na Hungria, onde em 1944 os alemães o tomaram como prêmio de guerra. Um ano depois, em fevereiro de 1945, Budapeste foi invadida pela brigada russa. O quadro passou pelas mãos dos embaraçados oficiais russos, que, influenciados pelo realismo socialista, devolveram-no ao antigo dono.
Em 1949, L'Origine du Monde voltou à França, onde ninguém teve coragem de mostrá-lo. Reservadamente, por sugestão de sua esposa, Sylvie Bataille, foi adquirido pelo psicanalista Jacques Lacan. Começa aí a fase mais divertida do livro, em que o autor descreve as indecisões e as variações reticulares da relação entre o quadro e o observador. Lacan, segundo Teyssedre, era um professor desse grande "nada". Olhava constantemente o quadro, buscando os seus segredos, interrogando-se, num diálogo silencioso que durou 26 anos, até a sua morte, em 1981. Por um longo período depois da morte do psicanalista, o quadro desapareceu. Em 1991, surgiu no museu de Orans, onde ficou quatro anos. Em 1995, com a presença do ministro da Cultura da França, ganhou o seu posto definitivo no Museu D'Orsay, onde, pela primeira vez, o público pôde ver o quadro mais escandaloso do mundo.
A Origem do Mundo foi pintada a pedido de Khalil Bey, diplomata turco-egípcio e colecionador de quadros eróticos, que a possuiu até o momento em que, arruinado pelo jogo, teve sua coleção leiloada. Em 1889, o quadro foi encontrado num antiquário pelo escritor francês Edmond de Goncourt e, posteriormente, comprado por um nobre húngaro que o levou para Budapeste, onde escapou da pilhagem realizada pelas tropas russas no fim da Segunda Guerra. Trazido de volta a Paris, foi comprado por Jacques Lacan, que o mantinha em sua casa de campo em Guitrancourt, camuflado atrás de um quadro de André Masson, na qual o exibia ritualisticamente aos seus convidados. Após a morte de Lacan, a família cedeu o quadro ao Museu d'Orsay dentro das negociações com o Estado francês em torno de impostos referentes à transmissão de herança[4].
Acontecimentos envolvendo A origem do mundo fazem com que o quadro volte, de tempos em tempos, a ser o centro das atenções. A novidade recente, 2013, é que teria sido encontrada a parte superior do quadro, que exibe os ombros e a face da modelo, confirmando hipóteses anteriores que afirmavam ser ela a irlandesa Joanna Hiffernan, que posava também para o grande pintor Whistler, de quem fora companheira e que estaria envolvida afetivamente com Courbet na ocasião em que o quadro estava sendo pintado.
A vulva seminal de Gustave Courbet em A origem do mundo poderia associar-se pela primeira vez a uma cara prazenteira? Como uma peça de um quebra-cabeças, a revista Paris Match publicou a história do perito francês que diz ter identificado a modelo de Courbet numa outra pintura, adquirida por um colecionador num antiquário. Mas outros peritos desconfiam: a história da “descoberta” do novo quadro parece ser demasiado boa para ser verdade e tecnicamente há muito de “duvidoso” na tentativa de emparelhamento das duas pinturas.
Retrato de uma vulva hirsuta, aberta a reações e interrogações, A origem do mundo do mestre francês já motivou apreensões de livros que a tinham na capa (em 2009, em Braga) e andou por coleções privadas durante grande parte do século XX. É, portanto, uma das pinturas mais reconhecível e mais dada à polêmica, mas, ao mesmo tempo, a menos exposta ao público da arte. Ela, não é, portanto, um rosto, como o de Mona Lisa, que a torna facilmente identificável. Apesar disso, o autor do catalogue raisonné da obra de Courbet, Jean-Jacques Fernier, garante à revista semanal francesa Paris Match que esta é mesmo uma peça em falta no quebra-cabeças e cuja existência se desconhecia.
O especialista na obra do pintor francês (1819-1877) explica à Paris-Match[5] que em janeiro de 2010 um colecionador que apenas quer ser conhecido como “John” comprou a tela de 33 x 41 centímetros num antiquário de Paris por 1.400 euros. A pintura retrata uma mulher com uma expressão de deleite. John a teria entregue a Fernier, que, por seu turno, a levou a um laboratório especializado.
O perito admite não ter acreditado inicialmente na possibilidade de que aquela pintura de uma mulher retratada apenas do pescoço para cima – A origem do mundo representa uma mulher dos ombros até aos joelhos – pudesse ser a cabeça daquele corpo da famosa pintura de Courbet. Mas, agora, Fernier não só acredita que é a mesma mulher, como também a identifica: será Joanna Hiffernan, a modelo e amante irlandesa do pintor James Whistler. O pintor teria omitido o rosto para proteger a identidade da modelo, teoriza Fernier.
O Museu d'Orsay, em Paris – que tem A origem do mundo em sua coleção desde o início da década de 1990, quando sua última proprietária particular, Sylvia Bataille (mulher de Georges Bataille e de Jacques Lacan), morreu e a pintura foi entregue ao Estado francês – recusou comentar o caso. Disse, ainda assim, à Associação Francesa de Imprensa, que os seus conservadores têm “o dever de reserva, tratando-se de obras nas mãos de particulares”.
Fernier diz encontrar semelhanças no tom da obra, entre outros detalhes técnicos, que são desmontados por outros especialistas. O jornal especializado La Tribune de l’Art chama à capa de Paris Match uma “nota falsa” e lamenta que “o perito, respeitado especialista na obra de Courbet, possa dar prova de uma tal ligeireza” ao confirmar a análise científica do laboratório.
Hubert Duchemin, outro grande conhecedor de pintura, não hesita em declarações à AFP: “Os dois quadros não vêm do mesmo pincel.” Na sequência, o diário Le Monde publica um texto do crítico de arte e escritor Philippe Dagen em que, além da história quase romanesca do colecionador que descobre um tesouro por uma pechincha num antiquário parisiense empoeirado – “bela história, ainda que assaz previsível” –, questiona a técnica e a própria ideia do “corte”.
Supondo a veracidade da descoberta, quem teria seccionado a pintura e por que motivo? Por que é que “nenhum dos contemporâneos que viu a obra – sobretudo [o escritor e fotógrafo] Maxime du Camp – não disse uma palavra sobre tal operação? E por que é que Khalil-Bey [diplomata turco que encomendou A origem do mundo] teria aceitado ficar com um bocado e não com a obra inteira?”, pergunta.
A mais famosa obra de Courbet, que Gérard Lefort, jornalista do Libération, comparou há alguns anos à sua equivalente de Leonardo da Vinci – é "a Mona Lisa do sorriso vertical" –, foi uma encomenda do milionário turco-egípcio Khalil-Bey, que a expunha na casa de banho, dada a temática e o realismo da pintura. “Não era possível vender um quadro tão erótico naquela altura [final do século XIX], era impensável”, explicou Fernier à Reuters. “Quando Khalil-Bey o comprou, Courbet tirou-lhe a cabeça”, disse o perito à agência de notícias britânica na véspera da publicação das dúvidas de Dagen nas páginas do jornal Le Monde.
Quando a revista anunciou na capa a sua “descoberta”, o Le Figaro desconfiou da veracidade da teoria de Fernier e da ideia de que existiriam outras partes da obra. Seguiu-se o conservador do Museu Courbet, em Ornans, cidade onde o pintor nasceu, que frisou à AFP que “A origem do mundo sempre foi descrita pelos críticos da época como uma mulher sem cabeça nem pernas”. E acrescentou que Hifferman foi retratada pelo pintor inúmeras vezes. “Era ruiva e acho que [esses retratos] se parecem pouco com a cara da morena no quadro da Paris Match.”
Tecnicamente, Dagen reitera as suas reservas: “A proximidade estilística [entre as obras] é duvidosa. Nem a luz, nem o toque, nem a textura da pele, nem o cromatismo são homogéneos. Supondo que, se esta face [retratada] é de Courbet, datará do começo da sua carreira.”
Outro acontecimento, em 2014, traz de novo A origem do mundo ao noticiário. A artista plástica Deborah de Robertis, de Luxemburgo, resolveu fazer uma performance no Museu d'Orsay, na capital francesa, em frente ao quadro. Imitando-o, ela se sentou em frente à imagem, levantou o vestido e exibiu seu órgão genital. A trilha sonora para a performance foi Ave Maria, de Franz Schubert (1797-1828). Ela batizou sua recriação como O espelho da origem.
Alguns frequentadores do museu aplaudiram De Robertis, mas os seguranças foram rapidamente até ela para exigir que finalizasse a performance o quanto antes. Como a artista se negou a atendê-los, um deles ficou em frente a ela, para evitar que fosse vista por mais gente, e o outro pediu às pessoas que deixassem aquela sala do museu. Depois, a polícia foi chamada pela administração da instituição. De Robertis foi detida para interrogatório, mas não foi indiciada criminalmente.
Sobre as razões para ter feito a performance, ela disse ser "difícil de resumir em poucas palavras". "Eu emprestei meu rosto à 'Origem do Mundo', mas acima de tudo minha voz. Na trilha sonora, eu dizia que 'eu sou todas as mulheres'. É simbólico." Deborah de Robertis negou ter sido "exibicionista" com o ato. Para ela, "trata-se de uma obra de arte, cujo planejamento acontecia há ao menos oito anos. Não tem nada a ver com exibicionismo, não foi um ato impulsivo."
Em entrevista à emissora France TV (?), a artista disse ter sido tratada "como uma princesa" pelos seguranças do museu. "Um deles me perguntou se eu achei que a cena não poderia ser forte para as crianças. Mas é a intervenção da autoridade que a torna forte, não minha tomada de posição", afirmou.
A origem do mundo mostra os genitais femininos da maneira mais crua possível. Vê-se um torso de mulher, os seios, o ventre, as pernas afastadas, a frondosa cobertura pubiana e a vagina entreaberta. Contrariando a representação idealizada do nu feminino, Courbet o apresenta de forma realista. Vemos atualmente que a forma de dispor o véu pubiano parece estar num outro estágio, evidenciando que, a cada época, o erotismo desenvolve novas estratégias de sedução e formas de causar o desejo. Se Courbet, fiel aos costumes de seu tempo, mostra o genital feminino envolto em sua pilosidade natural, constata-se como a moda atual é diferente, na medida em que a depilação é a regra para as mulheres e até mesmo para os homens.
A trajetória do quadro, vindo dos porões da pornografia para a consagração definitiva nos salões do Museu d'Orsay, mostra como a apreciação de uma obra está inevitavelmente atrelada aos valores vigentes no tempo e no lugar de seu surgimento. A despeito do tempo e de sua inscrição oficial no campo das artes, o quadro, que foi considerado pornográfico em 1866, carrega ainda hoje essa pecha. Assim sendo, não é então difícil imaginar que o próprio pintor tenha resolvido mutilar sua obra com o intuito de proteger sua modelo. Em tempos recentes, livros cujas capas o reproduzem foram confiscados pela polícia em Portugal, como já dissemos, e, agora, em nossos dias, páginas do Facebook que o exibem são constantemente retiradas do ar. Não deixa de ser surpreendente, entretanto, que em função do noticiário, sua imagem acabe, a cada vez, aparecendo abertamente em todos os jornais.
Uma análise psicologizante que encontrei supõe que as reações ao quadro de Courbet demonstram como a representação explícita dos genitais mantém inalterado um efeito perturbador sobre nós, como algo arcaico vindo de tempos imemoriais que nos atinge profundamente, sem que possamos evitá-lo. Ela evoca, sim, a "origem do mundo", o mistério da vida, o enigma da diferença sexual cujo impacto determinante ocorrido na infância continuará para sempre repercutindo em nossas existências.
O que me chama a atenção, entretanto, a cada noticiário sobre o quadro, no qual aparecem fotografias de frequentadores do museu diante de A origem do mundo, não é o espanto, ou o horror ou qualquer tipo de constrangimento diante da imagem cuja visão é considerada perturbadora. O que me chama a atenção é a posição dos corpos, lançados para frente, de tal modo que se veja algo para além da linha amarela que separa o visitante da obra de arte, em cada museu. Essa projeção do corpo que, me parece, busca ver algo que não está ali, algo que não se vê para além do que se vê, a despeito da ideia de que o quadro mostra tudo o que se quer ver.
Aproximemo-nos, portanto, daquele que durante 26 anos se detinha horas diante dele e de tempos em tempos esboçou ao longo de seu ensino algo sobre as variações reticulares entre o quadro e o observador até formular em seu Seminário 11 a pergunta: o que é um quadro?
Aproximemo-nos de Lacan com o seu jogo de esconde-esconde que ele empreende com o seu A origem do mundo. Ele encomenda, propositalmente, a um membro de sua família um quadro com uma paisagem bucólica para recobri-lo, assim como um neurótico constrói seu romance familiar repleto de lembranças encobridoras que carregam consigo, de modo travestido, o real do gozo que o constitui na tentativa de fazê-lo invisível. O real é, no sujeito, o maior cúmplice da pulsão, escreverá Lacan.
Segundo historiadores, Lacan analisava a reação de seus amigos quando lhes mostrava o quadro que guardava oculto em sua casa. Penetra, assim, nos mistérios do voyeur. O quadro lhe servia, como um laboratório analítico da psique, com a ressalva de que Lacan os mostrava, certamente, àqueles que ele considerava da paróquia, pois, como alertou Freud sobre a técnica do chiste, ele só acontece entre aqueles que partilham um dado conjunto de significantes. É o quadro que olha aquele quem o vê, afirmará Lacan, em O seminário, livro 11.
Lacan provocará ao distinguir a criação do pintor e seus efeitos na sociedade, a exemplo do que vemos no percurso da obra de Courbet, uma vez que diz respeito ao sucesso da obra, seu valor comercial, em especial, seu efeito como algo aproveitável para a sociedade, para o que, da sociedade, entra no seu lance. Se tentarmos figurar concretamente a posição do pintor na história, percebemos que ele é fonte de algo que pode passar ao real e que, o tempo todo, se assim se pode dizer, nós arrendamos. Os mecenas e os marchands, dirá Lacan, são da mesma laia. Haverá sempre uma sociedade arrendatária do pintor e, sempre, trata-se do objeto a, ou melhor, de reduzi-lo – o que, a certo nível, pode lhes parecer mítico – a um a com o qual, isto é verdadeiro em último termo, é o pintor, enquanto criador, que dialoga. Não transformemos, entretanto, esse criador que dialoga com o petit a em um Deus, pois é bem mais instrutivo ver como o a (petit a) funciona em sua repercussão social. Acompanhar o petit a em sua repercussão social, é o que estamos experimentando desde que tomamos como tema das nossas jornadas – O inconsciente e a diferença sexual, o que há de novo? O que há de novo implica o objeto a em sua repercussão social. Estejamos atentos, consideremos aquilo que é próprio à temporalidade da pulsão escópica e, portanto, não percamos de vista o instante de ver, no qual nos encontramos, para que não nos precipitemos em concluir.
Notas:
[1] Devo esse título a uma menção feita na publicação disponível em https://elpais.com/cultura/2016/09/30/actualidad/1475259505_682612.html. Acesso em: 7 out. 2018.
[2] BOSC, 1973.
[3] O historiador e crítico de arte Bernard Teyssedre aborda, por sua vez, “nos mínimos detalhes, os 124 anos de rocambolescas aventuras e os desdobramentos críticos e morais de uma obra que ainda hoje desperta polêmica no mundo das artes. Dos mil modos como o quadro foi visto aos caminhos que percorreu - passou pelas mãos de húngaros, nazistas, russos e do psicanalista Jacques Lacan, até restar no Museu de Arte Moderna D'Orsay, em Paris, em 1995”. C.F. Moreira, 1997.
[4] TELLES, 2013.
[5] PETTIT, 2013.
Referências:
BOSC, David. La fuente clara. Carcasonne: Demipage, 1973.
LACAN, Jacques. O seminário, livro 11: Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1985
MOREIRA, Raul. Livro sobre saga de quadro de Gustave Courbet é lançado. Folha de S.Paulo, São Paulo, Ilustrada, 25 fev. 1997. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq250225.htm.
PETIT, Philippe. “L’Origine du monde”: Le secret de la femme cachée. Paris Match, Paris, 7 fev. 2013. Disponível em: http://www.parismatch.com/Culture/Art/L-Origine-du-monde-de-Gustave-Courbet-Le-secret-de-la-femme-cachee-162363
TELLES, Sérgio. A origem do mundo, de Courbet. O Estado de S.Paulo, São Paulo, 16 fev. 2013. Disponível em: https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,a-origem-do-mundo-de-courbet-imp-,997665
TEYSSENDRE, Bernard. Le Roman de L'Origine. Paris: Gallimard, 1997.