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 logoder Revista Derivas Analíticas - Nº 21 - Agosto de 2024. ISSN:2526-2637


O Passe entre as línguas ou “dire Babel
[1]

 Éric Laurent
Psicanalista
Analista Membro da Escola (AME)
Membro da ECF, EBP, EOL, NEL, NLS
e da Associação Mundial de Psicanálise (AMP)
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O título desta noite nos permite retomar, sob outro viés, questões que foram colocadas no último ano, após as Jornadas da ECF de 2009 e na preparação do Congresso da AMP de abril de 2010. Tínhamos abordado, em janeiro de 2010, a dialética do Um e do múltiplo, entre a Escola Una e as diferentes Escolas da AMP. Um mês antes dessa reunião, em 18 de dezembro de 2009, Jacques-Alain Miller articulava a dialética da Escola Una no Passe.

A Escola Una é uma realidade no âmbito do Passe: é o Cartel da FEEP que acaba de nomear AE Gustavo Stiglitz, membro da EOL; é um Cartel da ECF que acaba de nomear AE Angelina Harari, membro da EBP; o Cartel da EBP, que acaba de nomear um AE brasileiro e tem como Mais-Um uma argentina (Graciela Brodsky); o Cartel da EOL, que acaba de nomear AE Silvia Salman, tem como Mais-Um um francês (Eric Laurent). Além do mais, antes de proceder a uma nomeação de AE, os Cartéis da EBP, da EOL e da FEEP são obrigados a convidar um “êxtimo” pertencente a outra Escola. Devido à incidência da Escola Una, o Passe na AMP comporta assim uma dimensão deslocalizada. (MILLER, 2009, p. 6)

Nós poderíamos retomar essa descrição acrescentando a deslocalização linguística à deslocalização entre Escolas, para introduzir a unidade do Passe na Babel das línguas. A pluralidade das línguas atravessa o funcionamento do Passe de lado a lado. Ela tem sua implicação tanto para os passadores, bilíngues ou plurilíngues, como para os passantes ou para os Cartéis. É um primeiro aspecto do que o Passe tem de translinguístico. É preciso também considerar como cada passante ou passador se encontra confrontado, à ocasião do Passe, ao seu próprio plurilinguismo. Temos um primeiro exemplo disso, no mesmo número de dezembro de 2009 do Journal des Journées, nas palavras que dirige Angelina Harari (2009), quando recentemente nomeada:

Eu me permito, inicialmente, em francês, exprimir todo o meu reconhecimento para com a AMP, e particularmente à ECF, por ter acolhido minha demanda de Passe... É no ensino de Jacques Lacan, com a orientação lacaniana, que eu encontro a língua francesa, e em que a lalíngua aparece: é minha singularidade. Depois, em português, a língua de adoção, língua adotada, mas não menos querida... E através da língua portuguesa que dreno a produção que se faz necessária para sustentar uma enunciação...

Na Escola-Una, a Babel do dispositivo está, provavelmente, mais atualizada nos debates que giram em torno do estatuto do Cartel do Passe “hispanofalante” da FEEP, a quem coube receber o testemunho de passantes italianos, apesar do fato de seus membros se exprimirem em espanhol. O fato é ressaltado por um de seus membros, Patrícia Tássara (2011), na ocasião de uma resposta recente a uma proposição de Gil Caroz, Presidente da FEEP, sobre a inscrição do Cartel na Escola-Una:

Que o Cartel seja hispanofônico não significa que ele tenha que ser constituído somente de membros da ELP, nem que ele deva receber somente testemunhos de espanhóis ou de latino-americanos, mesmo que ele trabalhe em espanhol. Nós sabemos que se trata sempre da língua do Outro.

Lucia D'Angelo (2011), respondendo por sua vez ao convite de Gil Caroz, constata que

os passadores, os passantes, os membros do secretariado, os membros do Cartel escutaram a experiência em francês, em italiano, em espanhol. As reuniões dos Cartéis, ao longo desses quinze anos, tiveram lugar em diferentes cidades europeias para facilitar as viagens dos passantes [...]. Achei sempre que essa deslocalização do dispositivo e a diversidade das línguas que estão em jogo no dispositivo do Passe na EEP/ELP constituem a verdadeira transmissão do Passe no horizonte da Escola-Una.

Mais amplamente, tomando o conjunto do funcionamento dos Cartéis, Graciela Brodsky (2010) viera, em janeiro último, para ir mais longe, para projetar

transformar os Cartéis do Passe em “Cartéis da Escola-Una”, quer dizer, para fazer Cartéis compostos de colegas de diferentes escolas. Isso resolveria múltiplos problemas, desde as incompatibilidades até as dificuldades locais de constituição dos Cartéis. Minha experiência na EBP e na EOL era mais interessante quando os Cartéis não eram inteiramente locais.

Babel da língua de cada um

Considerando certos testemunhos recentes de analistas da Escola, eu gostaria de ressaltar o quanto a língua de cada um é uma língua particular, que inclui equívocos sempre singulares. O fenômeno é tão mais claro à medida que se aproxima da nomeação paradoxal do sinthoma.

Retomarei como exemplo o sonho final da análise de Guy Briole (2010), tal como ele o apresentou em Madri, em novembro de 2010:

Há o caminho de minha infância, margeado por árvores sobre as quais tem quatro corvos. Eu devo atravessá-lo. Na entrada, há dois corvos, um macho e uma fêmea, cada um sobre sua árvore. Não existe relação entre eles. Eu avanço de maneira decidida, e, antes da saída, encontro os dois outros, também sobre árvores separadas, sem outra precisão. Tudo está tranquilo. No momento de passar em frente ao último, decido falar com ele, mas não é na minha língua, mas em outra que ele compreende. Uma “língua” se transmite. Eu passo [...] não é mais o olhar que está em jogo, mas uma nova língua. Assim termina minha análise. É em análise que eu reencontrei minha voz. Uma voz que agora passa e que me faz desejar me dirigir diferentemente à Escola.

Tomemos também o de Anne Lysy. À analista que, quando da primeira sessão, lhe perguntava o que ela esperava da análise, ela respondeu: “Eu não busco a felicidade, quero ver claro” (LYSY, 2010, p. 30). Na saída de seu tratamento, ela nos indica:

o final da história é a vitória do claro sobre o escuro? Certamente a análise trouxe iluminações, a mais importante, a mais difícil de explicar é o destacamento que ela permitiu ao mesmo tempo em que eu renunciava à última palavra e à transparência. (LYSY, 2011, p. 28) [2]

O que consta aqui no primeiro plano não é, pois, a operação de alienação, mas a operação de separação que se desenrola ao mesmo tempo em que ela renuncia à última palavra. Nada de última palavra, certamente, mas o esforço contínuo do equívoco. No final da análise, isso não se coloca mais segundo os termos do modelo problema/solução.

Quanto a Leonardo Gorostiza (2010, p. 16), ele nos explica que pudera, em um primeiro tempo, reparar sua posição fálica com um primeiro analista, mas ressalta: “Eu tinha claramente reparado essa posição, mas não chegava a encontrar um significante preciso para nomear a coisa. Isso só foi possível no decorrer da segunda análise, com a produção do significante particular do sintoma – ‘calçadeira’ [chausse-pieds]”. Seu nome de sintoma é: eu sou a calçadeira, que representa, então, uma espécie de instrumento universal. O sujeito opera uma nomeação, isolando o traço unário, o significante “calçadeira”, e, é o efeito de seu valor – dito de outra forma, seu valor de objeto a – que retorna imediatamente na transferência, pela voz ameaçadora do Outro: Eu nunca vou conseguir, ele vai se irritar. Ora, ele acrescenta, “esse conjunto não era nada mais do que uma montagem que me permitia dar um nome, o de ‘loucura’ [folie], ao meu encontro traumático com o gozo enigmático de minha mãe como mulher” (GOROSTIZA, 2010, p. 16).

O tratamento leva-o a desenvolver seu nome e fantasma:

De um lado, [...] eu sou o olho [je suis l'oeil] embutido na fenda [fente], na divisão do sujeito, procurando assim preenchê-la; de outro, quando sou surpreendido, revela-se que eu sou meu próprio olhar transferido ao campo do Outro e alojado na sua falta radical. (GOROSTIZA, 2010, p. 19)

O olho e a raiva ressoavam em uma homofonia translinguística entre enojo, “raiva” em espanhol, e en-ojo, literalmente “no olho”, ou, mais precisamente e para manter o fio das palavras de Leonardo Gorostiza, o olho na [a] fenda.

Ele conclui indicando que seu tratamento foi balizado por três escansões “através das quais”, nos diz ele, “pude entrever o vazio que se abre quando a verdade mentirosa se esvanece, no final, diante da opacidade de um obscuro silêncio” (GOROSTIZA, 2010, p. 20). Tal foi sua maneira particular de encontrar, não a última palavra, mas “um obscuro silêncio”.

Após ter produzido essas nomeações sucessivas, após tê-las atravessado, permanece o esforço em continuar para tomar esse lugar, sabendo que o instrumento universal não é mais. Este foi substituído por um oxímoro, vago e contraditório, o “calçadeira-sem-medida” (chausse-pieds-sans-mesure), que atravanca mais do que serve... Passamos do instrumento à invenção inclassificável com a qual L. Gorostiza subverteu a língua.

Patricia Bosquin-Caroz (2010a, 2011) testemunha[3], quanto a ela, sua surpresa inicial: “O que isso quer dizer?”. De onde isso saiu? De onde me veio essa palavra? – assim vê-se a estrutura do sujeito se descobrir, deslocando-se de questão em questão. Isso evoca o texto de J.-A. Miller (2006) intitulado “Os questionadores'” (Les questionneurs), no qual ele mostra como o sujeito histérico se sustenta essencialmente de uma questão. O sujeito histérico interroga o saber com suas questões que eventualmente deixam qualquer um louco. Mas P. Bosquin-Caroz (2011, p. 10) o diz muito bem, a análise não parou sobre essa nomeação, que tivera como efeito “desentocar um gozo oral guloso”. Passa-se, então, da questão “de onde isso vem?” para o valor de série dos nomes do sintoma. Afinal de contas, é “a emergência de um sonho [diz ela] que ia me levar à decisão do final. Ele encenava a partida de minha mãe, abandonando seus filhos e seu marido; eu a chamava, nessa voz tinha alguma coisa de insuportável e também de inominável”. O encontro com o que não tem forma nem nome permite sustentar seu esforço de fala, tomando a voz pelo avesso. Como para Guy Briole, mas de outra maneira, o efeito de retorno dessa voz lhe permite tomar a palavra para perseguir seu equívoco.

O testemunho[4] de Sonia Chiriaco (2010, 2011a) gira centralmente em torno do equívoco da linguagem. “Você é uma mentira ambulante”, dissera-lhe o analista desde seu primeiro encontro; essa interpretação, diz ela, “resumia perfeitamente do que eu vinha me queixar, para me fazer conhecer por ele, a saber, a dupla nomeação que eu trazia como uma mancha vergonhosa”. Essa dupla nomeação incluía, ao mesmo tempo, o valor falacioso de um nome próprio e seu valor de estrutura, já que o nome próprio tem sempre a tendência a se completar com outro. Aqui, o desdobramento se produziu desde o começo, com um efeito subjetivo particular, o efeito de verdade, de uma verdade/mentira, de uma verdade mentirosa: onde estou? sob qual significante vou cair? Todo o final do tratamento gira em torno desse encontro com o A/: ela devia “sofrer uma operação que consistia em abrir a tampa de seu crânio para extrair dele alguma coisa [...]: extrair a palavra final... mas qual seria ela?” (CHIRIACO, 2011b, p. 128), . O aparecimento do significante “ormeau” (“olmo”), que vai se declinar em “or-mot” (“ouro-palavra”), depois em “hors mots” (“fora das palavras”), é de grande sofisticação: “um último golpe desferido no edifício já bem desmoronado, tocando a própria palavra, fazendo-a explodir” (CHIRIACO, 2011a). Aí está verdadeiramente a operação Finnegans Wake: esse “significante-mestre [...] tinha caído, [...] até o ‘hors mots’ que o tornava vão; dessa vez, não tinha mais jeito de se refugiar nas palavras bem escritas, bem sensatas, bem em seu lugar” (CHIRIACO, 2011b, p. 129). Depois desse encontro, se está, de fato, submetido ao regime do equívoco generalizado. O que as palavras querem dizer é precisamente o equívoco generalizado.

No final de sua obra, Roland Barthes (2002), em O prazer do texto, distingue o regime do prazer e o regime do gozo. O regime do prazer de um texto é quando as sensatas palavras estão em seu lugar, enquanto seu regime de gozo é, precisamente, a explosão, o equívoco, a palavra nova, o foguete... É, portanto, em relação ao equívoco – Barthes reteve o esforço de Lacan nesse domínio – que ele opôs assim dois tipos de literatura. Quando S. Chiriaco afirma que não tinha “mais jeito de se refugiar nas palavras bem escritas, bem sensatas, bem em seu lugar”, ela nos oferece uma visada sobre esse momento em que se toca o império do equívoco.[5]

Da mesma forma, Sérgio de Campos, AE do Brasil, pela multiplicidade de suas invenções linguageiras, não recua diante dos neologismos, e curva sua língua ao seu uso, para fazer escutar sua sonoridade própria, sua rapsódia, diria ele, talvez.

Antoni Vicens (2010), em um de seus últimos testemunhos, especifica como atravessou sua dor de existir, tornando-a mais discreta. O final da análise é “a oportunidade de transformar o sintoma em sinthoma, o que quer dizer, em termos mais simples, ser discreto na queixa. Como o escreveu Miguel Hernandez: ‘Tristes armas/si non son las palavras’”.

Os textos dos AE italianos nos conduzem, por outras vias, à lalíngua de cada um, que é sempre dividida por outra língua, ou pelo silêncio, ou pela intimação a calar a voz. Quando de seus dois testemunhos em Turim, podia-se escutar, em simetria, como Sergio Caretto acentuava a voz ausente, enquanto Céline Menghi estava confrontada com a ressonância da voz no vazio. No começo de sua vida, a língua francesa se apresenta como uma língua perdida, após a perda de seu primeiro bichinho de pelúcia, nomeado em francês: o “canard” (“pato”). Ao final da análise, uma formulação decisiva lhe vem de um texto chinês, que ele pôde ler em francês, encontrado através de sua atividade de tradução. Ao contrário, Sergio apresenta sua análise como um cruzamento, uma tradução entre o diálogo piemontês de sua infância e o italiano.[6] Especialmente em torno de dois significantes mestres: o nome do Santo patrono da cidade Giovanni, ou Giuanin, e as duas versões do objeto. Precioso, ele aparece como “perle” (“pérola”), e, dejeto, ele aparece como “berla.

Quando das Jornadas da EOL, Gustav Stiglitz (2011) testemunhou sobre um fenômeno psicossomático esclarecido por um equívoco linguageiro:

Por volta de meus 20 anos, visitando a família – eu vivia no estrangeiro –, uma rinite alérgica surgiu com tal intensidade que eu tive de mudar de casa. A causa – para a medicina – era o pelo dos gatos que cercavam minha mãe. Mais tarde, em outro país e em outra língua, eu acordava com um gato negro passando por cima de mim. Primeiro pensamento: não vou mais conseguir dormir, vou espirrar. Mas, imediatamente, apareceu o significante “Schwartze cutter”, que, em iídiche, a língua dos segredos familiares, queria dizer “chat noir” (“gato negro”), sobrenome do meu pai. Um nome comum com valor de nome próprio. Como resultado desse achado, eu dormi a noite toda. Nem um só espirro. (Falando desse episódio com meu último analista), ele interrompe a interpretação do “gato negro”. Pega um dicionário espanhol-alemão de sua biblioteca e o resultado foi “Schwarze”: “negro”; “cutter”: “corte”; “katter”: “gato”... O gato negro se transformou em corte negro. Tendo desaparecido a figura imaginária do felino, um vazio ocupou seu lugar.”

Não esquecerei também como, nos testemunhos de Mauricio Tarrab, o equívoco de seu nome, pronunciado pela mãe em francês, ressoava como o imperativo do verbo “mourir” (“morrer”): Moris. Ele nos faz ver o quanto a língua materna na nossa experiência é propriamente a que diz o fantasma da mãe.

Lalíngua dos equívocos

A experiência do Passe, seja nos dispositivos em que é recolhida, ou na confrontação entre o sujeito e o significante do que ela implica, testemunha a não unicidade da língua de um sujeito. Seja pela multiplicidade das línguas que ele encontrou, ou pela ressonância do silêncio ou ainda da voz, o Passe está entre as línguas. No relatório do secretariado do Passe em 2010, Lilia Majoub (2010) podia apresentar um exemplo extremo, a partir das demandas dirigidas à ECF, donde ela extraiu uma proposição radical:

Se os testemunhos são feitos em francês, verifica-se que um dos AE nomeados, e que não falava correntemente essa língua, pôde fazer passar o que ele tinha a dizer. Eu diria mesmo, já que tive de escutar o testemunho transmitido pelos passadores no seio de um Cartel, que isso tem permitido principalmente uma espécie de enxugamento do que, por vezes, afoga o testemunho. Forçando, aqui, o traço, dever-se-ia fazer seu Passe em uma língua diferente da que falamos todos os dias, e, claro, deixar apenas que certos significantes mestres ficassem eles próprios intraduzíveis?

Sem segui-la nessa proposição ousada, eu ressaltaria que o final da análise conduz o sujeito ao império do equívoco, e não à recuperação de lembranças esquecidas das quais ele teria feito uma história bem escrita, com palavras bem sensatas e bem em seu lugar, parafraseando S. Chiriaco. Ao contrário do que pretendem os psicanalistas hermeneutas, não se acede a uma narração de si mesmo, a um story-telling. Isso seria, aliás, mais uma estranha história de si mesmo que a de uma psicanálise: uma história de fendas, uma Brisure à Senestre generalizada – segundo a tradução ruim de um romance de Vladimir Nabokov [de 1947], Bend Sinister. A narrativa de uma análise é, sobretudo, a das tentativas sempre vãs de querer restaurar ao seu lugar essas palavras, que finalmente são apenas restos, fragmentos, recaídas, testemunhando um encontro sempre faltoso.[7]

A língua “privada” do sujeito nunca é tão única como o sonho da língua materna o sustenta. O amor do inconsciente não é o amor dessa língua suposta primeira. É um novo amor, do qual os linguistas só podem adivinhar a existência. Nós o encontramos.

Tradução: Ana Paula C. Sartori Lorenzi

Referências

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BOSQUIN-CAROZ, P. Pour un nouveau mode de vie. La Cause freudienne, n. 77, p. 9-12, 2011. Disponível em: https://www.cairn.info/revue-la-cause-freudienne-2011-1-page-9.htm. Acesso em: 04 jul. 2024.

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CHIRIACO, S. La plaisanterie. La Cause freudienne, n. 76, p. 9-14, 2010.

CHIRIACO, S. Un jeu de forces contraíres. La Cause freudienne, n. 77, p. 13-17, 2011a.

CHIRIACO, S. Les noms, lalangue et le météore. La Cause freudienne, n. 78, p. 127-131, 2011b. Disponível em: https://www.cairn.info/revue-la-cause-freudienne-2011-2-page-125.htm. Acesso em: 04 jul. 2024.

D'ANGELO, L. Lettre à Gil Caroz. 17 jan. 2011.

GOROSTIZA L. Et la copule s’ouvrit… Trois scansions dans le désir de l’analyste. La Cause freudienne, n. 76, p. 15-20, 2010.

HARARI, A. La langue et l’énonciation. Journal des Journées, n. 75, dez. 2009.

LYSY, A. Enthousiasme et détachement. La Cause freudienne, n. 76, p. 29-33, 2010.

LYSY, A. Vouloir voir clair et jouir du sombre. La Cause freudienne, n. 77, p. 25-28, 2011.

MAJOUB, L. Rapport du secrétariat de la passe. Brochura do conselho da AMP, 2010.

MILLER, J.-A. Los preguntones. In: Introducción a la clínica lacaniana. Conferencias en España. Barcelona: Escuela Lacaniana de Psicoanálisis / RBA Libros, 2006. p. 61-69.

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TASSARA, P. Lettre à Gil Caroz. 15 jan. 2011.

VICENS, A. Testemunho AE. In: Jornadas de la ELP, Madri, novembro de 2010.

[1] Este texto também se encontra publicado como: LAURENT, É. O passe entre línguas ou “dire Babel”. Opção Lacaniana: Revista Brasileira Internacional de Psicanálise, n. 60, p. 57-63, 2011. Nessa publicação, consta a seguinte Nota do Tradutor acerca do título: “Segundo Le Petit Robert (2001): dire (verbo transitivo): dizer; dire (substantivo masculino): dito (o que uma pessoa diz)”.

[2] Intervenção pronunciada nas 41ª Jornadas da ECF, em outubro de 2010, em Paris, e publicada no número 77 de La Cause freudienne.

[3] Intervenção pronunciada nas 41ª Jornadas da ECF, em outubro de 2010, em Paris, e publicada no número 77 de La Cause freudienne.

[4] Intervenção pronunciada nas 41ª Jornadas da ECF, em outubro de 2010, em Paris, e publicada no número 77 de La Cause freudienne.

[5] Cf.: LAURENT, É. L'impossible nomination, ses semblants, son sinthome. La Cause freudienne, n. 77, p. 69-84, 2011. p. 78.

[6] Cf.: LAURENT, É. Commento delle testimonianze di Passe di Sergio Caretto e Céline Menghi. Turim, junho de 2010.

[7] Cf.: LAURENT, É. L'impossible nomination, ses semblants, son sinthome. La Cause freudienne, n. 77, p. 69-84, 2011. p. 79.

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